Festejar a crise

 

Se é de crise que se trata

Então vamos festejar

Que a crise não mata

Este povo que é do mar

 

Um povo de marinheiros

A quem sempre ouvi cantar

Não seremos os primeiros

Com uma crise a lamentar

 

Venha de lá o espumante

Saltem rolhas de cortiça

Não deixem os copos vazar

 

Um povo assim esfuziante

Pode até dar-se à preguiça

Que a crise há-de passar.

publicado por poetazarolho às 20:37 | link do post