Quinta-feira, 30.10.14

Quase nada

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O teatro da minha vida

Não se liga a milhões

Mas de forma decidida

Vou contando os tostões

 

A austeridade conhecida

Pauta todas as decisões

Duma vida desprendida

Mas sem grandes aflições

 

O circo vamos vivendo

Palhaços na vida real

Soltando a gargalhada

 

Neste palco eu entendo

Que muito pouco é normal

E que quase tudo é nada.

publicado por poetazarolho às 22:24 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Terça-feira, 28.10.14

War end

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Arma está apontada

O alvo já selecionou

A bala foi disparada

Teu cérebro trespassou

 

Essa vida foi ceifada

E nada na guerra mudou

Sobe de tom a escalada

Que mui cedo a motivou

 

São mil razões p'ra matar

Suportadas em decisões

Da humana malvadez

 

Mas para a guerra acabar

Há que matar multidões

Toda a humanidade talvez.

publicado por poetazarolho às 00:08 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sexta-feira, 24.10.14

Três éfes

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Três éfes nós aprendemos

São eixos fundamentais

P'los quais nos movemos

E não nos detêm mais

 

O primeiro fidelidade

Traçado na vertical

Junta honra à humildade

O segundo força vital

 

Equilíbrio representa

O terceiro fraternidade

Faz-se num único traço

 

Nele muita coisa assenta

Do grupo à individualidade

Representa o nosso abraço.

publicado por poetazarolho às 22:23 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 23.10.14

Acordai

Acordai.jpg

O futuro foi lá atrás

Cheio de desilusões mil

Procura e encontrarás

Novas razões para Abril

 

Razões de humanidade

E de respeito pelo ser

Sentido p'rá fraternidade

Que acabámos por esquecer

 

Uma nação solidária

Com o sentido na vida

Parece não ser opção

 

Seria uma razão primária

Que terá sido esquecida

Por esta infeliz nação.

publicado por poetazarolho às 22:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 21.10.14

Novos cálculos

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Calcular com o coração

E amar com a cabeça

Nova forma de emoção

Nada há que o impeça

 

Sentimento com sentido

Nunca antes explorado

Mas que a ser reprimido

Não pode ser comprovado

 

Tirar a prova dos nove

A uma ideia diferente

Assim se vai comprovando

 

Que a nós nada demove

Porque o coração sente

A cabeça calculando.

publicado por poetazarolho às 23:36 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Domingo, 19.10.14

Convergir

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Olhando arestas de tectos...

Sem tectos no horizonte

Mesmo sem ângulos rectos

Qu'a sede não amedronte

 

Quem no meio de projectos

Bebeu a água da fonte

Da nascente dos afectos

E que um dia se confronte

 

Com a sã necessidade

Da origem procurar

Para expulsar o vazio

 

De viver anos a fio

Sempre sempre a caminhar

Sem alcançar a verdade.

publicado por poetazarolho às 22:55 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Sábado, 18.10.14

Sonhos matemáticos

Sonhos matemáticos.jpg

O valor da matemática

É por demais conhecido

E a fórmula quadrática

Potencia o seu sentido

 

E as rectas paralelas

Encontram-se no infinito

Dá-lhes sentido a elas

Esse feito tão bonito

 

Então e o número primo

Divisível como sabemos

Por ele e pela unidade

 

Matemática não reprimo

Quando a ela recorremos

Sonhando a humanidade.

publicado por poetazarolho às 22:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 15.10.14

Espírito sou

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Já sem penas mundanas

Mas com as da eternidade

Agora já não te enganas

Espírito sobre a cidade

 

Observas o quotidiano

Andas livre e a pairar

Sobre o que é humano

E não te pode observar

 

Ajudas sem ser notado

Um qualquer ente querido

Que de apoio necessita

 

Pois teu corpo já esgotado

Deixou após ter partido

A tu'alma que se agita.

publicado por poetazarolho às 23:43 | link do post | comentar
Segunda-feira, 13.10.14

Espírito serei

Espírito serei.jpg

 Espíritos que fluem no ar

A vós eu me juntarei

E será p'ra não voltar

Pois espírito então serei

 

Será a vez de descolar

Utilizando a vossa lei

Terei aprendido a voar

Desse facto desfrutarei

 

Entretanto vou abrindo

As minhas penas ao vento

Para o vento me ensinar

 

Minhas asas vão fluindo

Controlo seu movimento

P'ra quando esse dia chegar.

publicado por poetazarolho às 23:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 12.10.14

Luxo e lixo

Luxo e lixo.jpg

Sociedade luxo e lixo

Sociedade tudo e nada

Vale mais um capricho

Que a vida desgraçada

 

Do ser que foi arrastado

Levado pela enxorrada

O ter é vangloriado

Dignidade é acossada

 

Qualquer ser é ignorado

O ter seca à sua volta

Matando a humanidade

 

Tudo está condicionado

Sobra apenas a revolta

Transformada em ansiedade.

publicado por poetazarolho às 18:45 | link do post | comentar | ver comentários (12)

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