Sexta-feira, 30.01.15

Artes

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Pensa no teu irmão

Ajuda-o a conquistar

Aquilo que d’antemão

Gostaria de alcançar

 

Alcança essa intenção

Mesmo sem perceber

Qual será a razão

Que te faz assim mover

 

Pois só pl’o acto de dar

Virás um dia a receber

O que não esperarias

 

Chama-se arte de amar

E só ela faz crescer

Cultiva-a todos os dias.

publicado por poetazarolho às 22:35 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 29.01.15

Mergulha no silêncio

Mergulha no silêncio.jpg

Deixa falar o silêncio

Deixa o silêncio cantar

Pode bem ser o prenúncio

Que o ruído está a acabar

 

Viverás uma nova era

Sob a batuta da harmonia

Escuta o silêncio e altera

Toda a louca gritaria

 

Deixa espaço à cascata

Que se lança da montanha

Sem sequer se questionar

 

E então na medida exacta

Do silêncio que se entranha

Sentes a nascente a brotar.

publicado por poetazarolho às 22:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Mil razões

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Mil razões para matar

Nesta vida pequenina

Nenhuma para amar

Por isso a carnificina

 

Desde tempos ancestrais

Tem sido a nossa sina

Por mais que haja natais

Não podem ser matéria prima

 

Pr’alimentar a vingança

De almas despudoradas

Numa acção quase frenética

 

Construiremos a esperança

Com almas inconformadas

Dando uma lição de ética.

publicado por poetazarolho às 00:41 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 25.01.15

Contamination

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Always a new way

Same as the old one

I’ve heard you say

The statement to someone

 

And prisioner we stay

As long as we don’t see

Arising the new old day

Not so old as it should be

 

Not so new to be a solution

The only way is the fear

So the people never stand

 

Dreaming such a revolution

Don’t want them to interfere

Don’t want them to understand.

publicado por poetazarolho às 23:25 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quarta-feira, 21.01.15

Raças e crenças

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Minha raça é o mundo

E minha crença também

Se seu desígnio profundo

Fôr apenas e só o bem

 

Que o mal possa expirar

Pela junção da vontade

Em algo de novo criar

No seio da humanidade

 

Lucra tod’a minha gente

Do novo estado de graça

Resultado desta mutação

 

Ou então contrariamente

Resultará em desgraça

Seguindo-se a implosão.

 

publicado por poetazarolho às 23:52 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sábado, 17.01.15

Cante

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Alentejo quentinho

Boa terra p’ra viver

Terra onde podemos ter

Boa mesa, pão e vinho

 

As searas a crescer

Lembram tempo passado

As pastagens e seu gado

Ainda cá podemos ver

 

Terra quente acolhedora

Quem chega vem p’ra ficar

E se parte leva saudade

 

Sua gente sabedoura

Tem um cante peculiar

Património da humanidade.

publicado por poetazarolho às 21:22 | link do post | comentar | ver comentários (3)

A receita

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Adiciona-se a liberdade

Saudável do verbo ser

Conjuga-se com idoneidade

Mais a verdade e o querer

 

Junta-se em partes iguais

Vai aquecendo no coração

Nos aspectos fundamentais

Polvilha-se com a razão

 

Serve-se com bom senso

Aos convivas em sociedade

Néctar da paz a acompanhar

 

Deixa um travo intenso

Na alma da humanidade

Se a receita quiser utilizar.

publicado por poetazarolho às 00:35 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quinta-feira, 15.01.15

Comunhão

Comunhão.jpg

Gente que ama e pensa

Seja ele um muçulmano

Cristão ou republicano

É p’la liberdade d’imprensa

 

Mesmo até no paraíso

Seja budista ou ateu

Mama Krishna ou judeu

Não impõe qualquer juízo

 

P´lo respeito faz respeitar

Pela conduta é campeão

Não precisa de matar

 

Mas a vida p’lo irmão

Pode até resolver dar

P’ra viver em comunhão.

publicado por poetazarolho às 22:06 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Terça-feira, 13.01.15

Troféus

Troféus.jpg

Em abstracto escrevo

Não olhando à situação

Até aquilo que não devo

Se pr’aí me leva a mão

 

Dos profetas nem m’atrevo

Tão pouco da religião

Deles apenas transcrevo

Toda e qualquer citação

 

Pai nosso que estais no céu

Desce à terra e anda ver

O que aqui se est’á passar

 

Cada irmão é um troféu

Alvo fácil a abater

E o prazer é chacinar.

publicado por poetazarolho às 23:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 09.01.15

Matança

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Esses que estão por trás

Da barbárie consentida

Essa que tudo desfaz

Não dando valor à vida

 

Já que a vida é fugaz

Duma forma decidida

Deixem-nos agora em paz

P’ró além vão de seguida

 

No além encontrarão

Cada irmão assassinado

Mas aí não matarão

 

Então sim questionarão

Razão que terá levado

À matança sem razão.

publicado por poetazarolho às 23:37 | link do post | comentar | ver comentários (4)

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