Parqueados
O parque é dos poetas
Esculpidos em cantaria
Por lá passam os atletas
Mas não escutam a poesia
Em tempos houve profetas
Mas esgotaram a profecia
As mentes andam repletas
Com tralha do dia a dia
E no parque permanecem
Com a alma empedernida
Estes os vultos de outrora
Todos eles se entristecem
Por ver-nos assim sem vida
No parque em que estamos agora.