A queda do império
Portugal vai mostrar ao mundo
Mas o mundo não quer saber
Que o mundo está moribundo
Não sabemos se vai sobreviver
Todos os países devem milhões
Dívida soberana a isso obriga
Nenhum cumpre as obrigações
Mas alguns têm o rei na barriga
Não tarda a grande indigestão
Para o equilíbrio reintroduzir
Será nauseabundo o seu odor
Apenas alguns se salvarão
E o pior ainda está pr’a vir
Não há transformação indolor.