A queda do império

 

Portugal vai mostrar ao mundo

Mas o mundo não quer saber

Que o mundo está moribundo

Não sabemos se vai sobreviver

 

Todos os países devem milhões

Dívida soberana a isso obriga

Nenhum cumpre as obrigações

Mas alguns têm o rei na barriga

 

Não tarda a grande indigestão

Para o equilíbrio reintroduzir

Será nauseabundo o seu odor

 

Apenas alguns se salvarão

E o pior ainda está pr’a vir

Não há transformação indolor.

publicado por poetazarolho às 00:18 | link do post