O banquete
Chegou a austeridade
Aí pelas três da tarde
Por favor tende piedade
Que morro de ansiedade
Nesta porra de sociedade
Que não nos diz a verdade
Mas apregoa a equidade
P’ra nos matar com vontade
E eu que morro sem saudade
Dos que sugam vitalidade
Ao imporem a mortandade
Fazem parte da irmandade
Que não alcança a saciedade
No banquete sem moralidade.