O banquete

 

Chegou a austeridade

Aí pelas três da tarde

Por favor tende piedade

Que morro de ansiedade

 

Nesta porra de sociedade

Que não nos diz a verdade

Mas apregoa a equidade

P’ra nos matar com vontade

 

E eu que morro sem saudade

Dos que sugam vitalidade

Ao imporem a mortandade

 

Fazem parte da irmandade

Que não alcança a saciedade

No banquete sem moralidade.

publicado por poetazarolho às 21:17 | link do post