Compassos

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Como ser coisa nenhuma

Quem sabe vindo do nada

Essa a essência da espuma

P’las ondas do mar embalada

 

Bate na areia e desfaz-se

Deixa no ar um compasso

E como se tal não bastasse

Apaga as marcas do passo

 

Não sabendo de quem são

E eu só sei que nada sei

Mesmo sabendo não digo

 

Pois não é minha intenção

Enfrentar a quem é rei

Mesmo que só do umbigo.

publicado por poetazarolho às 23:33 | link do post