O tempo dos sons

 

No início percorre-me

Trazendo a sabedoria

Com o tempo morre-me

Gastando o que sabia

 

Tudo trás e tudo leva

Neste balanço inato

E ninguém se sobreleva

Ao tempo sempre ingrato

 

Soa ao longe o carrilhão

Entoando a melodia

Cada nota uma passada

 

Não lhe colocou a questão

Foi vivendo a cada dia

Ao tempo não deve nada.

publicado por poetazarolho às 23:15 | link do post | comentar