O tempo dos sons
No início percorre-me
Trazendo a sabedoria
Com o tempo morre-me
Gastando o que sabia
Tudo trás e tudo leva
Neste balanço inato
E ninguém se sobreleva
Ao tempo sempre ingrato
Soa ao longe o carrilhão
Entoando a melodia
Cada nota uma passada
Não lhe colocou a questão
Foi vivendo a cada dia
Ao tempo não deve nada.