Vazio
Eu sou o deus da guerra
Não dou a paz a ninguém
Quero a destruição da terra
E de tudo mais além
Nada mais renascerá
Esta é a minha divisa
Também nada morrerá
Se não nasce não precisa
E assim crio o vazio
Para memória futura
Da memória inexistente
Depois disso já não crio
Pois o vazio perdura
E a ele sou indiferente.