Vazio

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Eu sou o deus da guerra

Não dou a paz a ninguém

Quero a destruição da terra

E de tudo mais além

 

Nada mais renascerá

Esta é a minha divisa

Também nada morrerá

Se não nasce não precisa

 

E assim crio o vazio

Para memória futura

Da memória inexistente

 

Depois disso já não crio

Pois o vazio perdura

E a ele sou indiferente.

publicado por poetazarolho às 00:18 | link do post | comentar