Meada

 

Não sou meio nem ponta

Do fio dessa meada

Da história que me conta

Não quero saber de nada

 

Na ignorância vivendo

Não dou ponto nem nó

Assim me vou mantendo

De mim não tenham dó

 

Meto pernas ao caminho

Pr’alimentar os rebentos

À noitinha se regresso

 

A canseira é o carinho

São os melhores momentos

Desta meada que teço.

publicado por poetazarolho às 22:04 | link do post | comentar