Último acto

 

Submetido a julgamento

Neste tribunal celeste

Não rejeitei por momento

A pena que Tu me deste

 

São as falhas dum humano

Que caminhou no amor

Pequenas nódoas no pano

Em alguns momentos de dor

 

Quem o caminho percorre

Por mais santo que seja

Leva sempre o prejuízo

 

Dá-se conta quando morre

Que a vida já não sobeja

Numa esquina do paraíso.

publicado por poetazarolho às 21:32 | link do post