Dar a vida

 

Dar a vida sem morrer

É um desígnio infinito

Como pode acontecer

Para dá-la, dela necessito

 

Eu à vida não pertenço

Pertenço a um todo maior

Dou-me à vida se penso

Deixar um rasto de amor

 

Podes não acreditar

Naquilo que eu te digo

Talvez explicar não consiga

 

Mas a vida não posso dar

Para estar sempre contigo

Não sou dono desta vida.

publicado por poetazarolho às 20:16 | link do post | comentar