Natureza morta
Sim nós temos tudo
Na avenida das tílias
Contemplo e fico mudo
Esqueço até quezílias
E sobre nós a pairar
Amor de mãe natureza
Não canso de contemplar
Toda a imensa beleza
Que tem pr’a nos brindar
Imensa é sua generosidade
Mas o homem já esqueceu
A sua capacidade de amar
Comete tanta atrocidade
Que a sua natureza morreu.