Poeta Zarolho

Dir-nos-ão que não podemos
Mudar seja quanto for
Mas todos nós o fazemos,
Uns melhor, outros pior...

A mudança é tão constante,
Sempre tão inevitável,
Que não há um só instante
Que não tenha variável

E, a cada instante que passa,
Sendo o melhor que sabemos
E tentando ir mais além,

Conseguiremos a graça
De ver além do que vemos
E, assim, sentir-nos bem...


Um enorme abraço para vós! :)

Não contava encontrá-la por aqui ao fim de semana, foi uma enorme surpresa.

“Visão”

Pr’a ver além do que vemos
Fechei meus olhos e tentei
Pode ser que lá cheguemos
Mas esta visão eu não logrei

Só vi uma imensa escuridão
Que a imaginar não t’atrevas
Por fim vi um imenso clarão
Vou te pedir que o descrevas

Imagino além da imaginação
Já que esse clarão eu não vi
Era a mudança que já lá vem

Ou foi porventura uma visão
De um sonho, pois adormeci
Em acordando sinto-me bem.

E eu, qu`inda estou acordada,
Garanto que já mal vejo!
Mas é por ser madrugada
Que dormir é o meu desejo...

Estou mesmo quase a dormir
E já me custa a escrever,
Mas não quero daqui ir
Sem palavra lhe dizer...

Estou a ver que o sonetilho
Vai sendo de pé-quebrado,
Terá de me desculpar...

Se durmo em pé... que sarilho!
Fica o meu Kico acordado
Para o sono me velar! :))

Estou completamente morta de sono, Poeta! Não estou numa ligação segura e o equipamento tem imensas limitações, mas já consegui ouvir o vídeo do eduardo Galeano e gostei muito! até amnanhã antes que eu adormeça em pé... :))

Que lindo, parabéns (:

Obrigado e mãos à obra, bom Domingo.

Mais um poema excelente :)

Obrigado, vocês deixam-me sem palavras e isso é mau pois eu preciso delas para construir outros poemas. Bom resto de Domingo.