Novo olhar
Das rosas nascem sorrisos
E do seu perfume a poesia
Eu é que agradeço pelo dia
E todos os seus improvisos
Até aprendi o que não sabia
Na parede do meu santuário
Uma ceifeira d’olhar solitário
Pl’a mão de Manuel de Pavia
Há dez anos aí permanecia
Numa orfandade angustiante
Mas mercê desta feliz ocasião
A meus olhos seu pai aparecia
E por isso deste dia em diante
Seu olhar abandonou a solidão.