Segunda-feira, 31.12.12

2013

 

Este ano que ora finda

Não vai deixar saudades

O que não começou ainda

Já prepara suas maldades

 

Ainda assim meus votos são

De paz, saúde e amizade

Para todos sem excepção

E que haja solidariedade

 

Há quem deseje paciência

Por não nos conhecer bem

Ou saberia por experiência

 

Essa temo-la nós de sobra

E não é o ano que aí vem

Que a nossa vontade dobra.

publicado por poetazarolho às 20:37 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Sábado, 29.12.12

Visão

 

Se o mundo não acabou

Não o deixemos acabar

O que ainda não mudou

Cedo vai ter que mudar

 

Por caminho diferente

Já vejo a humanidade

Como resposta premente

Ao estado de calamidade

 

Neste tempo irracional

Não há resposta pronta

Outros tempos surgirão

 

Nada terão de tradicional

Que a tradição não conta

Só conta esta nova visão.

publicado por poetazarolho às 21:18 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Revelação

 

 Não é no fim da calçada

Que encontras a resposta

Faz a longa caminhada

Fá-la sempre bem disposta

 

Leva amigos de verdade

Com riqueza no coração

Os que a têm sem vaidade

Não sabem quão ricos são

 

Na linha do horizonte

Em direcção ao tesouro

Arco íris será a estrada

 

Por mais que te desaponte

Não encontrarás o ouro

Mas a utopia revelada.

publicado por poetazarolho às 00:05 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 25.12.12

Whisky velho

 

Para ouvir um coelho

Numa noite de natal

Só perdido o trambelho

Ou estando a passar mal

 

Prefiro um whisky velho

Ao som dum bom metal

Não te escuto o conselho

Pois já sei que é letal

 

Vou viver na ignorância

Do teu saber peregrino

Nesta linda noite escura

 

Sem tiques d’arrogância

Vou adorar outro menino

Enquanto este natal dura.

publicado por poetazarolho às 21:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 24.12.12

Mundo de rugas

 

Esperança e harmonia

Não vejo no horizonte

Era aquilo que eu queria

Beber água dessa fonte

 

Mas o pior está p’ra vir

Vai varrer o universo

E há-de nos conduzir

A um destino perverso

 

Não vejo uma liderança

Só vejo homens banais

Parecendo sanguessugas

 

Assim não há esperança

Vejo no mundo uns sinais

Na minha cara umas rugas.

publicado por poetazarolho às 00:38 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Sábado, 22.12.12

Anúncio

 

Chega o natal de novo

Vejo a estrela brilhar

No coração dum povo

Que sem muito p’ra dar

 

Oferece a outra face

Do seu parco quinhão

Como se não bastasse

Há quem lhe jogue a mão

 

Assim quis o destino

Neste jogo desleal

Nasceria um menino

 

Nesse dia de natal

E neste sítio terreno

Está anunciado o final.

publicado por poetazarolho às 23:15 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 21.12.12

Nova era

 

Chega a Roma Alarico

Apenas para saquear

Aqui é que eu não fico

Idade média vai começar

 

Mas Constantinopla caiu

Idade moderna começa

Só que o povo Maia previu

Não ficaremos sempre nessa

 

Nosso tempo está a acabar

Pela crise será asfixiado

Nova era prestes a começar

 

É esse futuro anunciado

Sabia esse povo milenar

Qu´o mundo não fica parado.

publicado por poetazarolho às 00:27 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quarta-feira, 19.12.12

Pulsações

 

Horas não escolhem horas

Dias não escolhem dias

Não há tempo p’ra demoras

Mas há tempo para fobias

 

Corre à sua velocidade

Sem encolher nem esticar

O tempo sem plasticidade

Dura apenas o que durar

 

Vai comprimindo a vida

Vai esmagando o viver

Bomba mais o coração

 

Pois na actual corrida

Não há tempo a perder

Aumenta-se a rotação.

publicado por poetazarolho às 20:06 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 17.12.12

Profecia

 

Os profetas da desgraça

Cumprem a sua missão

E os ídolos da praça

Não são consolação

 

Já a morte anunciada

Crónica da nossa vida

Vai vivendo agastada

Por viela, rua, avenida

 

E a sombra do passado

Milenar, nosso estandarte

Ergue-se no alto do monte

 

Será futuro, rock ou fado

Pintura, poema, tudo arte

Perto, ao longe o horizonte.

publicado por poetazarolho às 21:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 14.12.12

Voar

 

Neste vale de injustiças

Urge aprender a voar

Sobre verdades omissas

E as mentiras desprezar

 

Cumprir com as premissas

Que nos permitirão pousar

Longe de todas as cobiças

Que nos estão a afundar

 

Deixar a vida escorrer

Por este vale de ilusões

Passar-nos entre os dedos

 

Ou as lágrimas conter

Combatendo frustrações

E voar além dos medos.

publicado por poetazarolho às 20:10 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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