Quinta-feira, 31.01.13

Caminhada no amor

 

Deus é coração

Deus é carinho

Deus é oração

Deus é o caminho

 

Deus vive em mim

Para me compreender

Com um Deus assim

Não me vou perder

 

Foi tudo o que senti

Enquanto caminhava

E me dirigia a Deus

 

Foi quando percebi

Enquanto conversava

Ele é cá dos meus.

publicado por poetazarolho às 21:23 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 28.01.13

Provocação

 

Aceitem a provocação

Da minha sinceridade

Porque vem do coração

Num acto de liberdade

 

Eu posso dizer que não

Ou sim sem ambiguidade

Mas não falho a um irmão

Até sem consanguinidade

 

Porque irmãos em Cristo

Consanguinidade provém

Do acto da própria bondade

 

E já que fui chamado a isto

Tentarei ver mais além

Será nossa a felicidade.

publicado por poetazarolho às 23:43 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Sábado, 26.01.13

Black Jack

 

Vinte são treze mais sete

Black Jack o vinte e um

Sorte não se compromete

Com jogador nenhum

 

Mas aporta mil ilusões

E faz jogada importante

Para cativar multidões

Há a sorte de principiante

 

O vício vem a seguir

Por já serem profissionais

Depois é vê-los falir

 

Por buscar sempre mais

Sorte estaria em desistir

Mas ao azar quedam leais.

publicado por poetazarolho às 22:24 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 23.01.13

Choque rosa

 

Dirijo-me a este mundo

E ao próximo também

Mas este pensar profundo

Não se dirige a ninguém

 

Dentro de mim nasceu

Este sentir de inquietude

Cedo deixou de ser meu

P’ra atingir a plenitude

 

É sentir da humanidade

Este rosa choque à solta

Mas passada a ansiedade

 

Logo imensa calma volta

Aqui nasce a liberdade

Depois de toda a revolta.

publicado por poetazarolho às 23:44 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Segunda-feira, 21.01.13

Rico de amor

 

Aquele que não tem nada

É que a leva bem direito

Que não se sinta atacada

Quem às balas dá o peito

 

Se tem pingo de carácter

Torna-se difícil a missão

Tanta coisa para nos deter

Mas ao impulso, dizer não

 

Que este caminho seria

Sem ti, mais deprimente

Mas é a nossa mais valia

 

Podermos gritar, presente...

Não tenha que chorar um dia

Por ver um de vós ausente.

publicado por poetazarolho às 22:58 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Sábado, 19.01.13

Saravá Maria

 

Salvé Maria regressada

E eu devo confessar

Com a cabeça passada

Até esqueci de lembrar

 

Mas finalmente lembrei

De ir ao made em Lisboa

A Maria reencontrei

Sempre aquela pessoa

 

Com história de arrasar

Quem se lhe atravessa

Nesse caminho trilhado

 

Feito com muito suar

Por isso não se lhe peça

Que este seja alterado.

 

http://maria-made-in.blogs.sapo.pt/

publicado por poetazarolho às 19:07 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Quinta-feira, 17.01.13

Último acto

 

Submetido a julgamento

Neste tribunal celeste

Não rejeitei por momento

A pena que Tu me deste

 

São as falhas dum humano

Que caminhou no amor

Pequenas nódoas no pano

Em alguns momentos de dor

 

Quem o caminho percorre

Por mais santo que seja

Leva sempre o prejuízo

 

Dá-se conta quando morre

Que a vida já não sobeja

Numa esquina do paraíso.

publicado por poetazarolho às 21:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 15.01.13

Meada

 

Não sou meio nem ponta

Do fio dessa meada

Da história que me conta

Não quero saber de nada

 

Na ignorância vivendo

Não dou ponto nem nó

Assim me vou mantendo

De mim não tenham dó

 

Meto pernas ao caminho

Pr’alimentar os rebentos

À noitinha se regresso

 

A canseira é o carinho

São os melhores momentos

Desta meada que teço.

publicado por poetazarolho às 22:04 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Domingo, 13.01.13

The end

 

Os dois últimos seres

Que no planeta sobraram

Muito dados aos prazeres

Por fim assim pensaram

 

Foram tempos irracionais

Que acabámos de passar

Por isso não queremos mais

E decidiram não procriar

 

Num dia ao entardecer

Quedaram-se a contemplar

Toda essa irracionalidade

 

Acabaram por morrer

Nada mais há pr’a contar

Foi o fim da humanidade.

publicado por poetazarolho às 17:34 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 10.01.13

O circo humano

 

O bem está espalhado

Mas o mal está atento

Mantem o bem vigiado

Só à espera do momento

 

Mal tem um grande aliado

Que é o humano sedento

Por ver o irmão crucificado

São actos do temperamento

 

Pelos média banalizados

Com massiva audiência

Ao estilo coliseu romano

 

Os melhores são premiados

Por não ter benevolência

Para com o ser humano.

publicado por poetazarolho às 21:36 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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