Terça-feira, 08.01.13

Espiral

 

A espiral é recessiva

Mas já vejo uma luz

Fraquinha e inexpressiva

Que tão pouco me seduz

 

Está lá muito ao fundo

Num túnel imaginário

Escavado no mundo

Deste nosso anedotário

 

Contadores de anedotas

Sem grande imaginação

Não contam nada de novo

 

Vão salvando bancarrotas

À banca dão injecção

Com o sangue deste povo.

publicado por poetazarolho às 23:36 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 07.01.13

Alma a tostão

 

Nosso futuro prometeu

Mas nada foi alcançado

O que o presente nos deu

Foi o regresso ao passado

 

E assim vamos andando

Como o tal caranguejo

Em ao passado chegando

Bom futuro não antevejo

 

Ouviremos discursos mil

De vãs promessas plenos

Aos vendedores de ilusões

 

Quem assim te fala é vil

Rege-se por bens terrenos

Troca almas por tostões.

publicado por poetazarolho às 23:43 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sexta-feira, 04.01.13

Recomeço

 

Tempo já não aquece

De tanto ver injustiças

Apenas e só arrefece

Estão mortas as premissas

 

De um evoluir constante

Falsamente prometido

Por isso e de ora avante

Tudo será esquecido

 

Em nome da desilusão

Promessas não se farão

Nem farás prova de vida

 

E novos tempos virão

Para retomar a evolução

Essa que nos é devida.

publicado por poetazarolho às 21:11 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 03.01.13

Linuxa

 

Linuxa com estrelinha

Resolveu não acreditar

Mas a malta da casinha

Achou que era d’editar

 

Vai daí envia o material

P’rá editora avaliar

Nem a crise estrutural

Foi motivo p’ra recusar

 

O que atesta a qualidade

Das histórinhas tecidas

Neste livro d’encantar

 

Durante a contrariedade

P’ra felicidade d’outras vidas

Que assim se podem deliciar.

 

http://golimix.blogs.sapo.pt/60645.html?view=707045#t707045

publicado por poetazarolho às 23:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 02.01.13

Na mente

 

Vivi coisas sem sentido

Ou correspondência real

Estaria eu doido varrido

Numa dimensão lateral?

 

Estava doido certamente

Noutro lado da realidade

Sem uma fronteira aparente

Há um muro de ansiedade!

 

São as viagens na mente

Processadas a todo o gás

Por vezes numa direcção

 

Mas noutras seguramente

Pode-se fazer marcha atrás

A mente dá-te essa opção.

publicado por poetazarolho às 19:46 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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