Sexta-feira, 31.05.13

Filhos da nação

 

São tempos de matança

Dos direitos adquiridos

Venham os d’esperança

Com deveres garantidos

 

Onde o dever de servir

Possa estar assegurado

Pr’á geração que há-de vir

Por quem de direito, o estado

 

Doutra forma perderemos

Toda a nossa riqueza

Os filhos desta nação

 

Nunca mais os veremos

Irão fugir da pobreza

Para longe partirão.

publicado por poetazarolho às 20:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 29.05.13

Somos assim

 

Palavras ditas reditas

Buscadas e rebuscadas

Ideias proscritas malditas

Mentes vazias profanadas

 

Criaturas de vistas finitas

Com as almas enjeitadas

Somos apenas parasitas

De iniciativas castradas

 

Fruto do nosso reflexo

Preenchido pelo marasmo

Envolto em falso frenesim

 

Simples tornado complexo

Produto do nosso sarcasmo

Sem sabermos somos assim.

publicado por poetazarolho às 19:15 | link do post | comentar
Quinta-feira, 23.05.13

O cérebro

 

Observei o outro lado

Do cérebro humano

Fiquei muito desolado

Com seu lado insano

 

Insano porque faltava

Algo de consistente

Enquanto isso matava

Tudo desumanamente

 

E nem se questionava

O que trazia em mente

Ou quem seria o mentor

 

Esse que comandava

O cérebro indiferente

Pai de todo este horror.

publicado por poetazarolho às 21:29 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Terça-feira, 21.05.13

Erupção

 

União dos povos do mundo

De pouco nos poderá servir

Talvez não seja tão imundo

Outro mundo que há-de vir

 

Que este mundo está volátil

Pouco importa o seu estado

Antes muito mais versátil

Agora tem futuro traçado

 

Só lhe importa a riqueza

No seu estado elementar

Como a lava do vulcão

 

Por isso gera tanta pobreza

Com que se pode alimentar

Para entrar em erupção.

publicado por poetazarolho às 17:26 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 18.05.13

Mentira absolvida

 

A honestidade sobrante

Deste mundo desonesto

Chega a ser desesperante

Mas já não faz o honesto

 

Está em vias de extinção

Toda a nossa honestidade

Aqui só te resta a opção

Faltar sempre à verdade

 

P’ra que possas sobreviver

Elege a desonestidade

Como um modo de vida

 

Honesto deves compreender

Toda a tua incapacidade

Se a mentira foi absolvida.

publicado por poetazarolho às 21:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 15.05.13

Direito à não indignação

 

O corte foi decretado

A dignidade amputada

Não sobra nem bocado

Dessa ferida gangrenada

 

O funeral encomendado

Pr’á gente envergonhada

A vergonha por seu lado

Acabou assim esgotada

 

E no mundo sem vergonha

Almas foram esquartejadas

Do corpo houve separação

 

Sem que ninguém se oponha

Ao fogo foram lançadas

E não se viu indignação.

publicado por poetazarolho às 23:17 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 14.05.13

Elixir marado

 

Não existe alternativa

Numa mente fechada

Ou será uma missiva

Pr’a que não mude nada

 

Nada se deve mudar

Pois sempre que mudou

Muito me posso enganar

Mas tudo na mesma ficou

 

Mudemos pois a mudança

Que toda a vida nos enganou

Dando-lhe sentido renovado

 

Será um elixir d’esperança

Esse que alguém cantou

Dizendo que anda marado.

publicado por poetazarolho às 21:52 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Quarta-feira, 01.05.13

Maio

 

Maio sonha trabalhador

Alavanca da sociedade

Sente toda a sua dor

Não pensa em fatalidade

 

Constrói com seu labor

Espelhos da humanidade

De alma trajada a rigor

É forte nessa vontade

 

Gasta toneladas de suor

A esculpir obra ignorada

Que lhe pagam a tostão

 

Inicia com todo o fulgor

Passo duma nova jornada

Que há-de ser sua missão.

publicado por poetazarolho às 12:29 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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