Quinta-feira, 06.06.13

Beijo da vida

 

Deram-te o beijo da vida

Para tua grande sorte

Pois ele há quem decida

Distribuir o beijo da morte

 

Mas à vida pertencemos

Mesmo que a sorte fuja

À morte a vida daremos

Tarde ou cedo ela nos surja

 

Para que no amor vivamos

Importa o pequeno irmão

Nossa esperança futura

 

Toda a protecção lhe damos

Sempre junto ao coração

Amor é semente que perdura.

publicado por poetazarolho às 21:31 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 04.06.13

Revoluções

 

É um poeta sanguinário

De romantismo ausente

Tem um desígnio diário

Sofre o sofrer desta gente

 

Sente as agruras decerto

Às mãos dum poder vil

Viu a mentira bem perto

Numa madrugada d’Abril

 

Mas a verdade escondida

Cedo havia de regressar

Pr’a matar essa ilusão

 

Pois a dureza da vida

Não se pode encapotar

Sob a luz duma revolução.

publicado por poetazarolho às 23:36 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 01.06.13

Gente

 

Com emoção negada

Sem obra reconhecida

Ou conquista atribuída

De estória ignorada

 

De sua terra partiu

Faz  pão de seara moída

Com a sabedoria da vida

Do silêncio emergiu

 

Gente que no fado

Não apenas porque sim

Tem seu destino traçado

 

Discurso é seu corpo suado

Gente daqui, gente de mim

Gente de todo o lado.

publicado por poetazarolho às 19:10 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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