Sexta-feira, 31.07.15

Brilho na escuridão

Brilho na escuridão.jpg

Por vielas de negridão

Brilharás intensamente

Onde grassa a devassidão

Suspensa na alma da gente

 

Por becos de servidão

Da humanidade dormente

Pensam não ser o que são

Não sentem o que se sente

 

Em estado de negação

Segue a mentira na frente

P’ra encontrar solução

 

Há que pensar diferente

Pensando com o coração

P’ró sentir chegar à mente.

publicado por poetazarolho às 14:47 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 30.07.15

Open mind

Open mind.jpg

Out of the cage you fly

Beneath shining stars

Watching the blue sky

The redness of Mars

 

Never makes you die

In oceans of psychology

Are the waves you try

Where boards of fantasy

 

Never mistake your eye

Make your thought clear

Kill your brain disorder

 

Shoot the reason why

Makes the caos disapear

Cage is no longer a border.

publicado por poetazarolho às 11:22 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Terça-feira, 28.07.15

Raio de luz

Raio de luz.jpg

Nunca morre o amor

Por morrer um’andorinha

Apenas nasce um flor

Quando a hora s’avizinha

 

Sendo momentos de dor

São trilhos de quem caminha

Como seria de supor

Já que a natureza sozinha

 

Tudo acaba por compor

Ignorando a multidão

E nem a lei a seduz

 

Pois tem sempre ao dispor

Desde o poder do tufão

Ao brilhante raio de luz.

publicado por poetazarolho às 23:44 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 24.07.15

Cardume

Cardume.jpg

Volta sempre à origem

Pois aí vais reencontrar

Algo que não é virgem

Mas por certo vai ajudar

 

Conhecimento ancestral

E o caminho revelador

Do espírito fundamental

Que te fará um vencedor

 

Na luta p’la verticalidade

Criando profundas raízes

Tendo a mente bem desperta

 

Na busca p´la humildade

Onde não existam juízes

Mas um corpo sempre alerta.

publicado por poetazarolho às 06:34 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 21.07.15

Antros

Antros.jpg

Os bares estão cheios

Com vidas esvaziadas

Nas mãos copos meios

Almas meio encharcadas

 

São imunes aos receios

Das almas mais avisadas

Muito dadas a devaneios

Quais irmãs esquartejadas

 

Pelas lanças em torneios

Onde a vida não vale nada

Onde a rainha é a morte

 

Onde se tocam os seios

Não os da pessoa amada

Mas os que calham em sorte.

publicado por poetazarolho às 21:28 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 16.07.15

Armadilhados

Armadilhados.jpg

Armadilham-nos a mente

Com a poluição difundida

E muito frequentemente

Armadilham-nos a vida

 

Pão e circo doutras eras

Está ao nível da escravidão

Já não nos atiram às feras

Dão às feras o nosso pão

 

E as migalhas sobrantes

Aos povos, que armadilhados

Já não distinguem o bem do mal

 

Veneram os beligerantes

Parece que estão siderados

Tal foi a lavagem cerebral.

publicado por poetazarolho às 00:17 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 15.07.15

Mentes flutuantes

Mentes flutuantes.jpg

Sistemática confusão

Criatividade promove

Dali lançou a alusão

E já nada o demove

 

Contradição gera vida

Dali complementou

E na casa da partida

Onde tudo começou

 

Dali foi o que se viu

Mente aberta flutua

Cresce apressadamente

 

Novo estado surgiu

E ao caos se adequa

Essa criativa mente.

publicado por poetazarolho às 00:24 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 13.07.15

Soluções

Soluções.jpg

 

 Solução está no amor

Ou num pedaço de leitão

Mastigado com fulgor

No prato, na cama, no chão

 

Com espumoso de Anadia

Borbulhante de prazer

Prato assim não se adia

Anda cá, vou-te comer

 

Não chores o resultado

Deste ou doutro devaneio

Consequência desta acção

 

Verás o ventre inchado

Perguntarás donde veio

Resultou da degustação.

publicado por poetazarolho às 21:31 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Sexta-feira, 10.07.15

Tempo presente

Tempo presente.jpg

Não há nada no futuro

Ou no passado recente

Mesmo por muito obscuro

Que te roube o presente

 

Que te afaste o sentido

Dum futuro diferente

Deste agora oferecido

Único e deprimente

 

Nesse espaço imaginado

Se ousares a imaginação

O presente conquistado

 

É o que tiveres ousado

Sem cair em contradição

Com o futuro ou passado.

publicado por poetazarolho às 00:26 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Sábado, 04.07.15

Não esperes

Não esperes.jpg

Sem saber o que esperar

Está a humanidade cansada

Mas para não desesperar

Melhor é não esperar nada

 

Pois quem espera desespera

Quem espera sempre alcança

Nesta quadratura da espera

O círculo não é esperança

 

Não esperes e caminha

Em direcção ao infinito

Mas sem nunca claudicar

 

Pois a esperança é uma linha

Para um ponto restrito

E difícil de alcançar.

publicado por poetazarolho às 00:22 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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