Terça-feira, 24.11.15

Monstros

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Até para o inexplicável

Existe uma explicação

Até para o improvável

Há uma provável solução

 

Dentro de mim existe

Um monstro de estimação

E o seu discurso insiste

Em provocar distorção

 

Entre factos mundanos

Observados com estranheza

E desprovidos de sentido

 

Entre monstros humanos

Existe algum com certeza

De explicação desprovido.

publicado por poetazarolho às 23:50 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 22.11.15

Perfeição

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São as mentiras maiores

Duma verdade absoluta

Que salvam os delatores

Revelam a face impoluta

 

Dos outrora infractores

Agora numa mesma luta

Onde merecem louvores

Já não são filhos da bruta

 

Mas a brutalidade impera

Fruto da verdade produzida

Muito acima da suspeita

 

E só o bruto prospera

Carrega fundo na ferida

Pois a verdade é perfeita.

publicado por poetazarolho às 21:07 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sexta-feira, 20.11.15

Au Bataclan

Au Bataclan.jpg

 

 À Paris au Bataclan

Il faut trouver la raison

Si n’arrive pas demain

Ni finisse la chanson

 

Si un jour c’est pas égale

Si la mort vient d’arriver

Ça c´ést une chose brutale

Personne ne peut l’expliquer

 

La seule vertige d’un soir

Produit le plus noire des adieux

Où toute la loi à été violé

 

Quelle espóir on peut avoir

On promettra a quel dieu

Si la vie nous est volé.

publicado por poetazarolho às 00:07 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quarta-feira, 18.11.15

Brisa das estrelas

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Se a brisa das estrelas

Ilumina o teu saber

Se através de janelas

Lá longe consegues ver

 

Então será a sabedoria

Que de ti se aproxima

Podes crer, nesse dia

Não estarás lá em cima

 

Nem quererias estar

Pois assim as coisas são

A arte de contemplar

 

Chega e enche o coração

E a alma de par em par

Abre-se a toda a imensidão.

publicado por poetazarolho às 20:51 | link do post | comentar | ver comentários (6)
Terça-feira, 17.11.15

Always ride

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Sometimes we live

Sometimes we die

Sometimes we achieve

Sometimes we try

 

Sometimes we standup

Sometimes we bend

Sometimes we rise-up

Sometimes we’re a trend.

 

Important is sometimes

When life is stand still

We do not step aside

 

We feel others all the times

And forever and ever we feel

Our souls that always ride.

publicado por poetazarolho às 22:24 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Segunda-feira, 16.11.15

Impactos

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Início da tempestade

Foi essa a reivindicação

Não tem início na verdade

Nem terá fim a situação

 

Assim é a humanidade

Desde a sua criação

Concebida em maldade

Até ao dia da extinção

 

Polvilha-se com bondade

E toda a boa intenção

Disfarce de circunstância

 

Não esconde a barbaridade

Do impacto da explosão

Nos corpos a curta distância.

publicado por poetazarolho às 23:05 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 15.11.15

Noite escura

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Desequilíbrios possíveis

Duma potência mordaz

Equilíbrios impossíveis

Por isso tudo aqui jaz

 

Homem contra si próprio

Em actos de valentia

Criou algo de impróprio

Como apenas ele previa

 

Difícil o entendimento

Mas possível entender

À luz de alguma escritura

 

Olhamos o firmamento

Sem estrelas a nascer

Chega agora a noite escura.

publicado por poetazarolho às 18:14 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Sábado, 14.11.15

Nascimento do mal

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Tudo já não existe

Pois tudo desmoronou

Apenas um grão resiste

E foi dele que resultou

 

O nascimento do mal

Que por não existir o bem

Nunca pôde ser fatal

Pois não teve contra quem

 

Foram anos a metralhar

Num desespero imenso

Contra um inimigo virtual

 

Como não conseguiu matar

Esse metralhar intenso

Deixou de ser essencial.

publicado por poetazarolho às 20:49 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Desumanidade

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Liberdade para a guerra

Igualdade para alguns

Fraternidade encerra

Alguns desejos comuns

 

De os ver na sua terra

Onde praticam jejuns

A gente vai lá e ferra

Não queremos cá nenhuns

 

Esta é a lei da bala

Que devolve explosões

Apocalípse e ansiedade

 

Só a mão que embala

Pode educar corações

P’ra mudar a humanidade.

publicado por poetazarolho às 18:01 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 12.11.15

Pinturas

Pinturas.jpg

O mundo assim pintado

Tão negro, eu nunca o vi

Aguardo outro resultado

Pois novo mundo sorri

 

Será um mundo plantado

Em tons de rosa sem espinho

Mas eu não estou descansado

Porque é estreito o caminho

 

Apenas em vereda florida

Essa esperança germinará

Produto de nova semente

 

Muita alma colorida

Nesse mundo habitará

Que assim sorrirá prá gente.

publicado por poetazarolho às 22:34 | link do post | comentar | ver comentários (4)

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