Produtos
É na própria sociedade
Que reside tod’a loucura
Ocultando a sanidade
É o louco que perdura
E o que dizer da maldade
Que p’ra tod’o sempre dura
Subornando a verdade
Tornando a mentira pura
Sendo então o cidadão
O detentor por direito
Do produto da sua acção
Devia rejeitar o defeito
Mesmo feito por sua mão
Que o não deixa satisfeito.