Terça-feira, 30.10.18

Sobrevivência

Sobrevivência.jpg

Respeito foi corrompido

Pela mentira vigente

Todo o povo destruído

Por ter ficado indiferente

 

Cada um viu-se iludido

Ocuparam sua mente

Com um imenso ruído

Dissonante e insistente

 

Hoje restam os produtores

Deste estado de emergência

Muitos deles são doutores

 

Da arte da complacência,

Mas e agora senhores?

Pratiquem a sobrevivência.

publicado por poetazarolho às 17:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 27.10.18

Negação

Negação.jpg

As almas não estão à venda

E os corpos também não

Mas tenho aqui na tenda

Uma horrenda colecção

 

De vidas, caso pretenda

Adequar-se à situação

Faça já parte da lenda

Seja uma fria instalação

 

Neste mundo sem agenda

E também sem coração

Onde nada o surpreenda

 

Não passará duma intenção

Espero que não compreenda

Assim desprovido de emoção.

publicado por poetazarolho às 11:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 17.10.18

Superlativo

Superlativo.jpg

Já não penso neste mundo

Nem no outro a seguir

Senão num mais fecundo

Que estes hão-de parir

 

Com um recorte profundo

Onde se possa fazer sentir

Em cada nanossegundo

Enorme força a emergir

 

Inda além do conhecimento

De qualquer estádio actual

No processo evolutivo

 

Dotados de pensamento

Evoluiremos de animal

Até um ser superlativo.

publicado por poetazarolho às 23:22 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 10.10.18

Transformação

Transformação.jpg

“Tanto assim, fugir à norma...”

Das mudanças infinitas

Que neste mundo transforma

Coisas belas em bonitas

 

Por isso na minha forma

Fico pelas coisas catitas

Que o meu ser pede reforma

E eu sei que não acreditas

 

Neste mundo em fusão

Onde permaneço sentado

Sem tomar uma decisão

 

Mas eu estou transformado

Profunda a transformação

Sou um ser em qualquer lado.

publicado por poetazarolho às 17:36 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 09.10.18

Incertezas

Incertezas.jpg

Estou aqui à beira mar

Estou aqui à beira mim

Nesta arte de abeirar

Sigo apenas porque sim

 

Sinto as brisas falar

Sei porque falam assim

Limito-me a escutar

Desconto o que é ruim

 

Sou aquilo que sonhei

E mesmo nada sabendo

No dia em que acordei

 

Logo fui percebendo

Que sabendo, nada sei

Que sem ser, lá fui sendo.

publicado por poetazarolho às 05:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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