Novo eco

 

Eu vagueio na penumbra

E aprecio este vaguear

Lá fora onde a luz abunda

Parece estar-se a acabar

 

Há uma simetria assimétrica

Na geometria ensombrada

Também falha a aritmética

Nesta matemática frustrada

 

O eco que outrora conheci

Agora também não devolve

As palavras que lhe envio

 

A acústica não está em si

Não sei como isto se resolve

O novo eco é um desvario.

publicado por poetazarolho às 21:33 | link do post | comentar