Demência colectiva

 

É um buraco, é um abismo

Que todos querem ignorar

Mas parece difícil evitar

O desastre e o seu realismo

 

A crise nunca foi financeira

Culpa nunca foi dos mercados

Nós é que fomos subjugados

À falta de valores derradeira

 

Somos seres sem consciência

À velocidade da luz andamos

Dela criámos uma dependência

 

Que já nem conta nos damos

Do nosso estado de demência

Nem do ponto a que chegámos.

publicado por poetazarolho às 11:51 | link do post