Abstracto poema

 

Azul a primeira pincelada

Seguido de rima perversa

Não procura mostrar nada

Tão pouco se o lês à pressa

 

Dou-lhe retoque de amarelo

Atiro-lhe amorfas palavras

Surge tão feio, quanto belo

Se o lesses lento gostavas?

 

Uma mancha disforme cresce

Uma ideia tenta transformar

Olho não vejo, leio com afinco

 

Uma ideia surge, não floresce

Algo de novo está a chegar?

Não sei, venham mais cinco.

publicado por poetazarolho às 23:42 | link do post