Poeta Zarolho

Deixo o meu sonetilho reticente e completamente fora de contexto, como vejo pela imagem e pelos links que acrescentou a este post. Por uma questão de coerência com a minha própria incoerência de poeta "repentista", deixo-o aqui. Espero que a Maria Luísa não esteja pior. Espero que não haja nada de mais grave. Se houver alguma coisa, peço-lhe que me transmita, por favor, Poeta!

Isto faz-me lembrar Portas
E a renúncia anunciada...
Ou tenho as ideias tortas
Ou foi por não dormir nada...

Inda há pouco, há poucochinho,
Vi Portas renunciando
Às regalias... baixinho,
Pergunto, estarei sonhando?

Estou tão fora de contexto
Que nem eu sei se me entendo...
Não percebo se estou certa

Ou se li mal todo o texto...
Quero ver se compreendo,
Se faço uma descoberta...

Abraço grande, Poeta! :)

Eu não tenho contacto com a Mª Luísa a não ser por aquilo que ela escreve nos seus blogs, por isso não sei mais que a Mª João.

Pronto, Poeta, obrigada! Eu também não tenho outros contactos mas, por segundos, cheguei a assustar-me...
Abraço grande! :)

Já agora quanto ao fora de contexto esteja à vontade, faça como se estivesse em sua casa. Não sei se é transmissão mas também tenho qualquer sobre renuncias, subvenções e portas que ainda não publiquei.

Esta coisa das coincidências online dá resultados destes... :)) eu tinha acabado de descobrir, no meu mural, uma caricatura de Paulo Portas, com uma batina e os braços erguidos a anunciar a sua renúncia... é tudo tão rápido, quando estamos num computador que mal funciona, a tentar perceber bem o que se passa e a saltar do blog para o Face, que me pareceu mesmo que se referia a isso :))
Mas acabei por deixar um sonetilho mais adequado no blog da Maria Luísa. Este estava uma autêntica confusão porque eu, a páginas tantas, apercebi-me de que poderíamos estar a falar de coisas diferentes...
Mas, estou agora a lembrar-me de que tenho a impressão de que não trouxe para aqui a resposta ao sonetilho do seu pai!
Poeta, pode não ser da idade, mas deve ser da falta de saúde... já ando a esquecer-me de metade do que tenho para fazer...
Bjo!

Aqui fica a minha resposta apressada ao SONETILHO DESCARTESIANO do seu pai :)

E mesmo sendo tão hábil
Encontrará concorrência
Pois num governo tão lábil
Qualquer um será Excelência...

Quanto a mim, não tendo achado
Um gato entre os ancestrais
Ponho Descartes de lado,
Fico como os animais...

Enquanto puder escrever
Deixar-me-ei das questões
De teor mais requintado

E, se isto não for viver,
Podem vir mil sugestões;
"POETA MUITO OCUPADO!"


Muito obrigada pelo seu sonetilho, amigo Eduardo! :) Penso que sabe que estes poemas são feitos muito rapidamente e ganham em espontaneidade aquilo que perdem em forma e rigor... só neste contexto de "desgarrada" poderão ser devidamente apreciados...
Enorme abraço para si e esposa! :)