Mausoléu
Que ninguém se martirize
Sobretudo os que consomem
O homem inventou a crise
E a crise destruiu o homem
Que construam o mausoléu
Para encerrar esta herança
Dos genes que lançam o breu
Destruindo qualquer esperança
Todos mortos, todos iguais
Ou uns mais iguais que outros?
Não há vivalma p’ra responder
Meus direitos eram fundamentais
Mas nunca os direitos doutros
A todos restou o direito a morrer.