Grito da alma
Na imensidão do silêncio
Escuta o grito da alma
Qu’ecoa na tarde calma
Não enjeites o prenúncio
Desse grito assim gerado
Pela alma em sofrimento
Que tenta buscar o alento
E por isso não ficas calado
Gritas a raiva da fome
Choras o sangue da dor
No mesmo império doente
Há muita gente que come
Acumula ouro em redor
Pois viverá eternamente.