Antros
Os bares estão cheios
Com vidas esvaziadas
Nas mãos copos meios
Almas meio encharcadas
São imunes aos receios
Das almas mais avisadas
Muito dadas a devaneios
Quais irmãs esquartejadas
Pelas lanças em torneios
Onde a vida não vale nada
Onde a rainha é a morte
Onde se tocam os seios
Não os da pessoa amada
Mas os que calham em sorte.