Caravela

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“De podê-los traduzir...”

Sem que houvesse tradução

Contudo podia-se sentir

Os ecos do coração

 

O pulsar fazia-se ouvir

Alma sobrepunha à razão

Sem saber para onde ir

Polvilhada dessa emoção

 

E ao longe a caravela

Com carga de especiaria

Sobrepunha-se ao luar

 

Nunca soube o nome dela

Tão pouco se existiria

Mas o odor ficou no ar.

publicado por poetazarolho às 20:00 | link do post | comentar