Convergir
Olhando arestas de tectos...
Sem tectos no horizonte
Mesmo sem ângulos rectos
Qu'a sede não amedronte
Quem no meio de projectos
Bebeu a água da fonte
Da nascente dos afectos
E que um dia se confronte
Com a sã necessidade
Da origem procurar
Para expulsar o vazio
De viver anos a fio
Sempre sempre a caminhar
Sem alcançar a verdade.