Enquanto
Enquanto o mundo destrói a verdade
Nas mãos do homem que não sente
Não sente o pulsar com intensidade
Dos que são arrastados na torrente
Por mil e uma formas de publicidade
Que lhes arrasam o corpo e a mente
Servindo novo espectro da felicidade
Salpicada num tom negro e ardente
Será prenúncio de uma nova idade
Das trevas silenciosa revolução
Que sem nos dar conta cavamos
Ou será um pedaço da realidade
Parte integrante da nossa condição
Que por não entender rejeitamos.