Firmamentos
“Os restos que ninguém quis…”
Fizeram a sopa de tantos
Mas isso a consciência não diz
E quem cala esses prantos?
Uma caldeirada de perdiz
Condiz bem noutros mantos
Diamantes moldam perfis
Atmosferas plenas d’encantos
Arrasta o teu parco viver
Vai calcorreando a viela
Descrita no teu passaporte
És um activo a defender
Tens cartão e tens gamela
Tens o firmamento, que sorte.