Lei morta

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Proclamam que tudo é lei,

Como se fora mesmo assim

Mesmo presidente ou rei

Não posso dizer-lhes sim

 

Dos homens, sei quanto sei;

Não antevendo um bom fim

Mas empecilho nunca serei

Se eles o querem, enfim,

 

Como as ondas rebentando,

Envolvem em espuma os dias

Na vazante ou maré cheia

 

Ah, fosse tão só na areia

Mas a vida tem outras vias

Mesmo com a lei controlando.

publicado por poetazarolho às 23:45 | link do post | comentar