Mil razões
Mil razões para matar
Nesta vida pequenina
Nenhuma para amar
Por isso a carnificina
Desde tempos ancestrais
Tem sido a nossa sina
Por mais que haja natais
Não podem ser matéria prima
Pr’alimentar a vingança
De almas despudoradas
Numa acção quase frenética
Construiremos a esperança
Com almas inconformadas
Dando uma lição de ética.