Telheiros II
Nós pensamos sem sentir
São as coisas da razão
Mais difícil é o medir
Com métricas do coração
Mas não há como fugir
Aos efeitos da devastação
Que nos estão a atingir
Quer queiramos quer não.
Não te perturbe o telheiro
Que a telha já lá estava
E o pensamento fluiu
Chegou todo sorrateiro
Quando a mente se fechava
E logo a mente se abriu.