Bem sei!
Bem sei, mas... quem mataria
Uma espécie toda inteira?
Quem, tão louco, o tentaria
E, afinal... de que maneira?
Quem fará tanta razia,
Tão grande e tão tola asneira?
Ganha, a Vida, a "lotaria",
Sofre, a morte, uma rasteira...
Viva a vida sobre a Terra!
Possa a vida eternizar-se
Contra a fome e contra a guerra!
Possa a "maldição" lixar-se
No terror em que nos ferra
E, o vivente, organizar-se!
Maria João
Cá vai com o abraço de sempre, Poeta!
Não nasceu exactamente à martelada, mas foi um bocadinho à paulada... e acabo de descobrir uma ou outra dissonância no soneto que publiquei hoje no Fb, mas acho melhor esperar um pouco antes de ir fazer a revisão. As pressas dão sempre mau resultado.
Que o vosso Natal seja muito, muito bom!
