Vozes cibernéticas
São vozes dissonantes
Que ressoam ao luar
Criadoras de instantes
Sempre para baralhar
Laçam ruído intenso
Com razão desagregada
Seu impacto é imenso
E o seu produto é nada
E assim vai a criação
Dizimada pelo ruído
Com este ritmo frenético
Já nem sabem quem são
Deixam de lado o indivíduo
Vestem agora o cibernético.