Vozes cibernéticas

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São vozes dissonantes

Que ressoam ao luar

Criadoras de instantes

Sempre para baralhar

 

Laçam ruído intenso

Com razão desagregada

Seu impacto é imenso

E o seu produto é nada

 

E assim vai a criação

Dizimada pelo ruído

Com este ritmo frenético

 

Já nem sabem quem são

Deixam de lado o indivíduo

Vestem agora o cibernético.

publicado por poetazarolho às 22:49 | link do post | comentar